quinta-feira, 19 de março de 2009

Os verdadeiros campeões do BBB9

Não tenho tido nem paciência nem tempo pro blog. O rumo que este BBB está tomando me desmotiva a escrever. Mas esse post da Eva no mariquinhamaricota.blogspot.com diz tudo que eu queria dizer mas estou com preguiça de escrever.

Eva, obrigado pelas palavras, espero que não se importe com essa citação.

Sds.

Segue o post.

O grande show do grupo B na madrugada, por Eva


"A festa que aconteceu na madrugada de ontem foi a melhor que vi, depois da queda do muro que dividia a casa do BBB9. Senti-me de volta à primeira semana do programa, quando os sete confinados, no lado pobre da casa, faziam as festas mais animadas e divertidas, mesmo só contando com o reduzidíssimo espaço do quintalzinho da xepa. Só faltavam Léo e Noberto para a ilusão de ter voltado no tempo fosse perfeita. Claro que essa segunda fase da festa só começou depois que as duas remanescentes do falido Grupo A, Joseane e Ana, deixaram a festa para irem dormir, depois de uma atuação inexpressiva na pista de dança e deterem ocupado parte do tempo futricando entre elas, e Ana alugando os ouvidos de Fran para ouvir seu rosário de lamúrias e acusações.

Sem elas, o clima ficou descontraído e leve. De repente Max, Francine, Flávio, Priscila e Milena, como crianças soltas em parquinho, começaram uma guerra com as almofadas. Pareciam cinco endiabrados, pulando, correndo e atirando-as nos companheiros. No auge da animação, tocou a campainha de Zeus mandando pararem a brincadeira com a decoração. Aí...(Oh! Momento iluminadoooo!) foi que a criatividade de Francine começou a atuar. De camisola, roupão aberto e o cinto amarrado na testa, como Rambo, ela começou uma dança sensual caricata para Max hilariante. Todos se esbandalhavam de gargalhar com os trejeitos, as caras e bocas da boneca-mulher, especialmente no final, quando ela ficou de costas e mostrou o bumbum com a calcinha “Fofura”.

Continuando seu show, Fran, aproveitando o funk que tocava, convidou Milena e Priscila para uma aula de dança com ela como professora. Imaginem no que deu isto: as três dançando um funk propositadamente sem noção, comédia pura, exagerando a coreografia e a sensualidade brega. Mas, o ponto alto do show ficou por conta de Max, dançando “Matcho Men”, carregando nos trejeitos, no rebolado, nos movimentos flexíveis que lhe ondeava o corpo e numa coreografia que imitava uma biba afetada. Genteeee, ele dança muito bem! Com aquele seu 1.86 m de altura, o corpo esguio e a roupa preta... Ai, Jesus! Abalou, arrasou, arrebentou tudoooo! Aí, eu entendi porque Priscila diz que ele, dançando, é muito sensual! Só sensual? Ele fica lindoooo! Nem parece aquele Max sisudo. Soltou-se, o menino! Adoreeeei!

O DJ, parecendo estar apreciando o show, soltou o som de “Triller”! Benzadeus! Foi um ai, Jesus! Os cinco começaram a acompanhar Max na coreografia do clip de M. Jackson. E eu, de olhos vidrados na telinha, abestalhada com o espetáculo, com a graça, com o pendor para a dança daqueles jovens maravilhosos que o sábio destino reuniu no mesmo grupo. Como eles brincam e divertem-se. Max sequer ingere bebidas alcoólicas, não precisa de muletas para ser feliz e divertido. Todos dançaram com muita graça, inclusive Flávio.

Ao terminarem o show beleza pura, fecharam-se num círculo, abraçados, e Priscila começou uma prece de agradecimento a Deus por ter permitido que se encontrassem e se tornassem unidos e amigos. Agradeceram à produção que os selecionou e os colocou no lado B. Em seguida, uniram as mãos e gritaram: ”Um por todos e todos por um” até o final, sem prejudicarem ou fazerem o mal a ninguém. Encerraram pedindo a Deus que não permitisse que a ambição pelo dinheiro os separasse ou desunisse. Arripiei!!! A contra gosto, fui dormir às 4:35h da matina, deixando-os ainda na maior animação. Soube que ficaram no maior pique até depois das sete horas. Maravilha!

Eu acompanho o BBB desde a primeira edição. Nunca vi um grupo grande com seus componentes ligados por uma união tão forte, uma amizade tão séria e que, juntos, fizessem tantas coisas divertidas. Não é possível que Boninho não enxergue que os componentes do lado B fizeram, levaram e ainda estão levando, nas costas, o BBB9. O que eu vi na madrugada de ontem foi o grupo B se divertindo na festa, aproveitando tudo de bom que a produção preparou para todos, enquanto o que restou do desunido e desarticulado Grupo A preferiu deixar a festa cedo para, dormindo e comendo, ficarem a espera do dia em que uma delas terá o milhão creditado em sua conta bancária. Sim, porque ontem mesmo, na festa, Ana Carolina dizia para Joseane que elas estariam juntas na final levando os prêmios dos primeiros e segundos lugares, respectivamente. A garota se acha! Não enxerga que ainda é cedo para cantar vitória, que, se lágrimas e lamúrias ganhassem o BBB, Siri teria sido a campeã.

Ana nunca foi perseguida pela turma do grupo B. Ela sobreviveu à antropofagia do seu próprio grupo, em parte devorado por ela mesma nos sucessivos paredões, resultantes das desavenças e desarmonia entre seus componentes. Ela e Nana foram as responsáveis pelas guerrinhas na casa, iniciadas por Naná contra Nonô e Léo, e por Ana contra seu colega Ton, inaugurando a temporada dos barracos no BBB9. Dos barracos ocorridos na edição, somente dois não foram armados por ela e Naná (insuflada por seus mexericos). Depois da saída de Ralf, Ana já não tinha mais a quem apontar as pistolas no seu próprio grupo destruído. Só lhe resta o pessoal do Grupo B. Daí seu empenho em denegri-los, culpá-los sem provas, acusá-los pelo que nunca fizeram. O que os componentes do grupo B sempre quiseram foi aproveitarem ao máximo o BBB9, divertirem-se, curtirem-se e celebrarem a alegria de viver e de estarem realizando o desejo de participar do reality, que poderá fazer de um deles um milionário.

Como Priscila está agora mesmo comentando, a festa de ontem teve informações demais para a edição, sendo impossível mostrarem tudo. Elogiam a performance de Max, a das meninas e a do grupo. Eles mesmos têm consciência de que fizeram um grande show ao vivo. Tadinhos, mal sabem que Boninho vai ignorar o talento criativo de todos, preferindo mostrar as lamúrias da loura insípida. Se eu já não fosse fã juramentada do grupo B como um todo e da dupla Max e Francine, em particular, ontem teria sido seduzida pelo encanto de cada um, pelo mundo mágico que trouxeram para a edição, pela singularidade das suas personalidades, passaria a torcer por eles, sem medo de ser feliz!

AMO os cinco valorosos componentes desse grupo abençoado, com todas as suas imperfeições, falhas, erros, somados às qualidades que fazem deles pessoas muito especiais, humaníssimas, lindas e tão agradáveis de ver e conviver. Que os cinco caminhem de mãos dadas até o momento em que já não for mais possível ficarem todos, pela própria natureza do programa. Ontem, Max, Flávio, Priscila, Milena e Fran provaram que é possível apenas cinco pessoas fazerem o programa ser interessante, divertido para eles e para o público. PARABÉNS MENINOS E MENINAS DE OURO! OBRIGADA PELA MADRUGADA MÁGICA QUE ME PROPORCIONARAM! VOCÊS SÂO INCOMPARÁVEIS!"

terça-feira, 3 de março de 2009

DETURPANDO BOAS INTENÇÕES



Sempre fui movido mais pela revolta do que por outro sentimento a escrever sobre BBB. Lembro que o BBB sobre qual mais escrevi foi o sexto. A maior manipulação das edições até hoje já vista. Roberta Brasil foi vítima de uma trama macabra que a colocou como uma vagabunda que roubou o Daniel Saullo da Mariana Felício. As madrugadas de uma semana inteira que o casal Roberta e Saullo passaram juntos foram solenemente ignoradas pela edição, enquanto que a choradeira de dor de corno da Mariana era a cena mais corriqueira naqueles dias.

A cada madrugada que eu assistia ao PPV durante essa semana que antecedeu a eliminação do Saullo no terceiro paredão daquela edição, eu tinha esperança e dizia para mim mesmo: "Pronto, agora a edição aberta não tem mais como esconder a relação da Roberta e Saullo, hoje a edição vai mostrar o quanto eles são carismáticos como casal". E mais uma edição era veiculada e mais uma decepção, nem uma cena da madrugada inteira que o casal havia passado juntos. No dia seguinte só me restava desabafar no Microsoft Word. Na época, mandana meus posts para o antigo teleblog do Manga, que os postava nesse blog como textos de um leitor revoltado com o que estava acontecendo.

Foram diversos posts, um mais revoltado que o outro. Cheguei a ter um postado pela Dna. Lupa, na época gravei um diálogo no PPV que denunciava a produção que havia deturpado totalmente o mesmo diálogo na edição para a tv aberta.

Mas nesse BBB 9, heis que me deparei como uma situação diferente. Para minha surpresa, a sequencia de eliminações que aconteceu nas primeiras semanas foi de participantes que na minha opinião nada tinham a acrescentar ao jogo. Pela primeira vez em todos os BBBs eu estava torcendo por participantes que estavam sendo bem vistos pela opinião pública que não tem acesso ao PPV. No primeiro paredão, a saída da "princesinha" Michelle em função da permanência da "piriguete" Priscila e do "jogador" Max, deu indícios de que o público da tv aberta também tinha amadurecido e que não aguentava mais a fórmula desgastada de que ser jogador era o pior dos pecados e de que mulher no BBB tem que ser submissa, virginal, e pobre, de preferência.

O discurso do Bial dizendo que pela primeira vez o público tinha consentido e aprovado uma combinação de votos foi um marco na história de todos os BBBs, pois naquele momento, o Bial, formador de opinião de milhões de pessoas que votam nos paredões, estava de certa forma, referendando a decisão que o público tinha tomado. Naquele momento percebi que essa versão 9 poderia ser um divisor de águas na história do Big Brother no Brasil.

Durante algumas semanas continuei a pensar desta forma. Apesar dos altos e baixos do programa e de seus participantes, ainda prevaleceu durante um bom tempo, o conceito de que jogar não era o maior dos pecados e que lealdade não era sinônimo de perseguição. Mas acredito que o favoristimo atual dos componentes do lado B fez a produção do programa rever seus conceitos em função da audiência talvez, e o que antes era exautado pelas edições, de repente passou a ser sutilmente recriminado. A até então lealdade do lado B que era um ponto positivo de seus componentes passou a ser um ponto negativo, que poderá levá-los, um a um, a perderem boa parte da popularidade por eles conquistada.

Na edição de ontem, a imagem que ilustra o topo deste post, do Max, Fran, Priscila e Flávio em brinde no quarto do líder, foi sultimente acompanhada de uma trilha sonora que tentava nos remeter a um pacto de perseguição, e não de proteção, que é o que na realidade acontece.

Ao ler o último post (Sem querer estar ao lado de quem não quer navegar) da Susan no seu decarapralua, percebi que a leitura da edição que eu havia feito ontem não havia sido solitária. Ficamos preocupados com os rumos dessa edição, a tv aberta parece que não descansa da idéia de protagonista e antagonista, de bem contra o mal, e agora o papel de fazer o mal cabe a quem está no topo da popularidade nas principais pesquisas.

Lamento muito se a Ana ficar hoje. Cria-se um mostro de soberba, vaidade e prepotência. A menina por natureza já tem essas características em sua personalidade, potencionalizando isso então com a volta de 4 paredões, vai ser difícil conviver com ela. Sinto pena dos outros moradores daquela casa se isto acontecer.

Bial, tu até que fostes legal nessa edição, seu carinho com Priscila, Fran e Max te regenera de muitos pecados nas edições passadas, e olha que são muitos mesmo. Mas dizer que a Ana continua "brilhando" foi demais. Desnecessário e descabido são as palavra que me vêm a mente, principalmente num momento que se dava a 24 horas da possível eliminação dela.

Obs.: Susan, desculpe pela citação e pelas imagens surrupiadas, mas você me inspirou hoje com seu texto. Estamos fazendo a mesma leitura neste ano. Bj.

Sds.

Para eliminar Ana Carolina pelo telefone ligue 03031088401 ou envie SMS para 88401

Pela internet:
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